De passagem enxergo que assombra a paisagem
São restos de vida
Que incomodam o percurso
Às vezes são ruas
Às vezes pessoas
Às vezes sinais
Ou pistas deixadas
Por alguém que se foi e não vou conhecer
Ou pessoas que o tempo já me fez esquecer
Ou passagens que eu quero ver esquecidas
Tantas vidas se movem
Tantas vidas sem vida
Tantos restos de vida deixados nos cantos
Assombrando a paisagem
Desviando o percurso
Às vezes são ruas
Às vezes mensagens
São coisas usadas
São vidas usadas
Por alguém que passou e jogou por querer
Ou alguém que perdeu e se foi sem saber
Se esgueirando nas ruas nem parecem mais vidas
Tantas vidas se movem
Tantas vidas sem vida
Esperando a morte
Pra curar suas feridas
Tuesday, February 24, 2015
Friday, February 20, 2015
Morrer
Não desejo a morte porque quero que tudo termine
Desejo a morte por que quero começar outra vida
Logo!!
Logo, não desejo a morte!
Dessa vida
Somos as coisas perdidas
Histórias que não sabem como acabar.
Um dia me canso
E me acabo
Mas a morte...
...não terá nada a ver com isso!
Desejo a morte por que quero começar outra vida
Logo!!
Logo, não desejo a morte!
Dessa vida
Somos as coisas perdidas
Histórias que não sabem como acabar.
Um dia me canso
E me acabo
Mas a morte...
...não terá nada a ver com isso!
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rogerio jesse
Thursday, February 19, 2015
Vazio no meio do nada
Há tempos não escrevo. Entro aqui, dou risada do que leio - não dá pra levar a sério. Republico notícias que acho interessantes - na verdade, minha dose de provocação -, e vou embora, igual ao garoto que toca a campainha e sai correndo! Mas sabe que no fundo, isso me deixa triste! Há um grande vazio que ainda não sei o que significa, e o lance é que não é o vazio em si ou a falta de significado que entristece.
O que me entristece é o fato de saber que esse significado já não serve mais!
É preciso dobrar a esquina!
O que me entristece é o fato de saber que esse significado já não serve mais!
É preciso dobrar a esquina!
(texto escrito em minha 'timeline' no Facebook agora a pouco - achei poético!)
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Sunday, February 1, 2015
Notas Poéticas: "Nem sempre pontes" (#14 de 14)
E as águas que passaram não puderam ser contadas
- se é que se contam águas!...
...sobretudo águas passadas!
Quem sabe um dia!!
Quem sabe?!
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De volta à Montréal, chegam ao fim as "Notas Poéticas". Elas me ajudaram a fechar um ciclo que começou em junho de 2014, e que precisava ser fechado. Agradeço aos poucos - cerca de 1/4 da audiência habitual do blog - que acompanharam, comentaram (como é bom ouvi-los!) e de uma certa forma fizeram parte desse capítulo... ...que não é Epílogo!
A partir de amanhã, republico textos antigos enquanto finalizo as canções de meu álbum que quero mostrar até o final desse mês. Não prometo textos novos!
Muito obrigado!
Québec, 31 de janeiro de 2015
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