Monday, November 3, 2014

...porque a vida não é mais que recomeços

...e então foi assim:

Tirei a poeira das mãos
Tirei o mundo dos ombros
Limpei as lágrimas dos olhos

Fingi que ainda tinha forças
Fingi que ainda tinha vontade
Forjei o que ainda faltava

...e segui como quem sabe pra onde vai.

Porque não podia mais esperar
Porque não podia mais me calar
Porque não aguentava mais morrer

Morrer de agonia
Morrer de desgosto
Morrer de desesperança

...me vesti de uma fantasia qualquer
 e fui adiante

Pois não havia mais o que temer
Não havia mais nada a perder
Não havia mais dor desconhecida

Nem a dor do silêncio
Nem a dor do desprezo
Nem a dor dessa vida



4 comments:

  1. Como uma fênix renasceu em sonhos!!!

    Lindo versar!!!

    Aguardo sua visita!!!^^

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    1. Pois é, talvez a fênix que trago em meu braço esquerdo - o mesmo que busca os sonhos dentro do bolso! (teu comentário se tornou uma analogia dessas meio mágicas... ...pra alguns, coincidência)! Muito obrigado e não precisa chamar 2 vezes: estarei sempre por lá! =)

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  2. Bravo, bravíssimo,

    "... e segui como quem sabe para onde vai.

    Quem consulta e escuta o seu interior, sempre saberá para onde seguir, mesmo que intuitivamente.
    Parabéns amei cada verso.

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  3. Surpresa....infinita surpresa.....
    ....escolhas, a vida se faz de infinitas escolhas, e há aquelas que mudarão pra sempre o rumo de tudo....
    Merci, mon ami....

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